quarta-feira, 8 de junho de 2011

Oswald de Andrade

Oswald de Andrade foi um dos grandes representantes da primeira fase do Modernismo Brasileiro. Ficou conhecido como irreverente e combativo, além de ter sido fundamental para a definição do movimento.

O poema abaixo mostra um pouco de sua irreverência e, ao mesmo tempo, sua crítica. Explique o que você entendeu do poema, levando em consideração seu caráter irreverente; e, aproveitando a polêmica do livro didático que menciona variação linguística na escola, diga que posição você acha que Oswald de Andrade teria adotado com relação ao referido livro.

Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro

* Este exercício termina dia 21 de junho e será discutido na aula do dia 22 de junho.

14 comentários:

gabi_s2_romarinho disse...

Eu entedi que Oswald de Andrade lida com cada pessoa, com cada costume de uma maneira,fugindo das regras até então ( saindo dos costumes) nem sempre o que diz a gramática é a maneira que seguimos no nosso dia-a-dia. Na maioria das vezes usamos a forma mais fácil, uma forma mais reduzida e não tão complicada.
Oswald de Andrade iria tomar uma posição positiva, pois era realmente isso que ele defendia em seu poema.

Gabriele Cordeiro Nº 13.

Thiago disse...

ele diz uma maneira diferente de se lidar em uma sociedade, nem sempre o que a gente aprende na escola é o que a gente fala no nosso dia a dia.
a linguagem de quem usa terno e gravata não é igual a de um indio, um analfabeto. depende muito na sociedade em que vivemos.

Thiago Romano n º 40

Igor disse...

Eu entendi que esse poema é uma maneira de "cutucar" escritores e críticos mais conservadores que o achavam bastante rebelde por escrever da mesma forma em que as pessoas falavam, e não da maneira mais formal, que era a qual os conservadores julgavam a mais correta para escrever.
Eu penso que se Oswald de Andrade estivesse vivo, ele seria a favor da variação liguística no livro didático, que era exatamente oque ele pregava em obras de sua autoria.

Igor n°14

débora disse...

EU creio que Oswald de Andrade que ele convive com cada pessoas com jeitos diferentes de falar tem pessoas q estão acustumadas falar sempre o que estar na gramática e tem outras que quebra o protocolo , preferi falar da forma mas facil e menos complicada.
Aposição Oswald de andrade teria adotado que a mudança da forma de falar não fazeria mal para nós não precisamos falar sempre perfeitamente .


DÉBORA GALVÃO N:7 .

Juliαnα♥Leαndro disse...

Na minha opinião Oswaldo de Andrade acha que os brasileiros criam suas maneiras de falar e escrever, mas que na verdade a maioria escreve o certo e diz o errado. E que o certo na maneira de falar é desproporcional ao nosso dia-a-dia, ninguém hoje em dia falaria dê-me um cigarro e sim me da um cigarro. Eu acho que ele esta certo de pensar assim, porque cada dia que passa a linguá portuguesa evolui, e novas criticas e jeitos diferentes vão surgindo.

Juliana Serralha Nº: 20

kariny disse...

Oswaldo de Andrade cita no seu poema o cotidiano e a lingua que o povo brasileiro fala, sem classes gramaticais e verbos conjugados. ele teria aceitado o livro de portugues que ficou tao famoso, pois as pessoas na maioria das vezes fala errado e escreve certo, tratando de um costume tipico do nosso povo.

Anônimo disse...

Entendo sobre o poema, que Oswald de Andrade acredita sim que deve se escrever o certo nas gramáticas, mas que nem todos ao falar, falam o correto como citado na gramática. Algumas pessoas podem até saber como é o modo certo de ser dito, mas nem todos seguem a risca ao se falar, como por exemplo os próprios professores que entendem e sabem como escrever em norma culta, e nem por isso saem falando ou dando aula na norma culta. Oswald não seria a favor do novo livro de didático, por saber que a gramática se diz de um jeito e o modo de falar de outro.
Andressa Araujo
nº 3

nathalia disse...

Oswaldo de Andrade mostra bem a realidade ,nem sempre nos falamos na forma culta nos sabemos a forma certa de falar mas só a usamos quando e realmente necessário.
Nathália
N:28

Agatha Nardino disse...

Ele usou o poema para tentar mostrar que no Brasil, por mais que possuamos uma língua culta e rebuscada, no dia a dia essa forma de linguagem acaba sendo deixada de lado e em seu lugar é adotado a forma coloquial, que apesar de não estar gramaticalmente correta é entendida perfeitamente. Agatha Nº 01

Pequena Maluk disse...

Entendi que, Oswaldo de Andrade quis mostrar-nos que escrevemos de um jeito e falamos de outro muito menos culto e correto. Acho que ele seria afavor do livro.
Myllena Nº 27

Paloma disse...

Oswald foi irreverente nesse poema porque diferentemente das fases anteriores à primeira fase do modernismo, ele adota uma valorização enorme da cultura popular. Acredito que Oswald seria a favor do livro, porque apesar da maneira correta de falar, existem variantes na população em geral, e foi isso que ele mostrou com o poema "Pronominais". PALOMA N.: 30

keka disse...

O poeta nacionalista deu valor a forma coloquial, a que estamos acostumados a usar no dia-a-dia com um tom de critica ao modo de falar do dia-a-dia do povo brasileiro.Acredito que Oswaldo de andrade não adotaria este livro.
Jéssica n° 16

Giselle Fleury disse...

Olá a todos!

Encerramento este exercício, gostaria de parabenizar todos pelas participações, mas destacar alguns alunos pelas belas e consistentes análises. Parabéns a Andressa, Igor, e Paloma!!!

O poema de Oswald de Andrade é nacionalista e exalta a forma popular de se falar, reafirmando uma tendência Modernista de dar voz ao povo. Para o autor, a língua pode ter várias formas, e a popular, definitivamente, é uma delas. Certamente Oswald seria a favor do polêmico livro didático sobre o qual conversamos em sala.

Abraços a todos!

Tainara disse...

Oswald de Andrade, nos mostra que sabemos falar da forma "clara" , mas nem sempre usamos ou aprendemos a não usar, mas que usando ou não a forma certa está correto, porquê foi uma coisa de costume, Com certeza Oswald de Andrade, seria a favor do Livro Didático .

Tainara Brito nº 37