quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Búfalo

Olá de novo,


Vamos fazer a leitura de mais um conto de Laços de Família. Desta vez, "O Búfalo", último conto do livro, que tem como temática a solidão e o ódio. A personagem principal vai até o jardim zoológico em busca de encontrar uma forma de odiar, pois acredita ter se esquecido de como fazê-lo. Ao chegar ao zoo se depara com diferentes animais que julgava odiarem estar enjaulados em situação de amor, como o leão cuidando da leoa e a macaca que amamentava.


O trabalho desta semana então é ler o conto e identificar trechos em que a personagem principal demonstre ter um fluxo de consciência, explicando sobre o quê ela está pensando. Utilize no máximo 60 palavras.


Bom trabalho!


Data final para postagem: 13/09/2011.

16 comentários:

nathalia disse...

"mas era primavera,e apertando o punho no bolso do casaco,ela mataria aqueles macacos em levitação pela jaula,macacos felizes como ervas,macacos se entrepulando suaves,a macaca com olhar resignado de amor e a outra macaca dando de mamar.elas os mataria com quinze secas balas:os dentes da mulher se apertaram até o maxilar doer".

isso nos mostra, o quanto ela queria odiar por mas que ela procurasse o odio só encomtrava o amor,mas nem por isso foi capaz de faze-la desistir.
também vemos isso no mundo de hoje,pessoas que sofreram traumas,acabam se tornando pessoas frias e com odio no coração,mudando sua personalidade devido a traumas que sofreram.
Nathália
N:28

kekinhacat_16 disse...

“o mundo das bestas se cristianiza em patas que arranham mas não dói...”

Nesta parte do texto ela deixa claro o seu ódio ao comparar pessoas,como o o homem que ela ama e a rejeitou a bestas que ferem.
Jéssica
n°16

Paloma disse...

“ Sem conseguir – diante da aérea girafa pousada, diante daquele silencioso pássaro sem asas – sem conseguir encontrar dentro de si o ponto pior de sua doença, o ponto mais doente, o ponto de ódio, ela que fora ao jardim para adoecer. Mas não diante daquela girafa que mais era paisagem que um ente.” Podemos perceber que a mulher não conseguia encontrar algo na girafa que lhe despertasse o ódio que ela almejava sentir. Apesar do tamanho e porte da girafa, ela mais parecia dócil e indefesa, cheia de graça e leveza, tão inofensiva quanto um pássaro, onde oferecia o mesmo risco que a paisagem. PALOMA N.:30

gabi_s2_romarinho disse...

"" Eu te odeio ", disse ela para um homem cujo crime únic era o de não ama-lá. " Eu te odeio ", disse mito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. "

Ela busca resposta nos animais resposta pra algo que ela ainda não conhece até mesmo novas experiencias.
Isso ela encontra no Búfalo, pois é um animal que estava sozinho, um animal mais sério, que não passa tanta simpatia quanto os outros.
Até então ela diz que somente aprenderá a perdoar e a amar, e quando ela fica frente a frente com o Búfalo, ela se depara com um animal que a encara de uma forma seca sem da a minima importância .

Gabriele Cordeiro Nº 13 :D

Nanda disse...

[...] – “Deu um gemido áspero e curto, o quati sobressaltou-se — enjaulada olhou em torno de si, e como não era pessoa em quem prestassem atenção, encolheu-se como uma velha assassina solitária”. Nesse momento é notável o fluxo de consciência, como uma coisa automática e inevitável, como se tivesse a necessidade de naquele momento se encolher, sentindo-se de tal forma.

Fernanda Anjos nº. 10

Juliαnα♥Leαndro disse...

"E no silêncio do cercado, os passos vagarosos, a poeira seca sob os
cascos secos. De longe, no seu calmo passeio, o búfalo negro olhou-a um
instante. No instante seguinte, a mulher de novo viu apenas o duro
músculo do corpo. Talvez não a tivesse olhado. Não podia saber, porque
das trevas da cabeça ela só distinguia os contornos. Mas de novo ele
pareceu tê-la visto ou sentido."

Em minha opinião a mulher na história está em fluxo de consciência o texto todo, porque ela tenta encontrar um sentimento que ela não consegue sentir, não consegue ver, no texto não é realmente mostrado o ódio que ela tanto quer sentir, ela tenta tirar dos animas o que não enxergar, pra mim ela teve uma grande decepção e tenta odiar aquilo que fizeram com ela e ela mesmo não consegue odiar isso.

Juliana Serralha Nº: 20

Giselle Fleury disse...

Oi pessoal, passei aqui pra dizer que ainda gostaria de ver mais comentários sobre este conto, que é muito importante no livro!

Até agora, parabéns para Gabriele, Juliana e Paloma pelos comentários pertinentes! Gabi, talvez você devesse apenas revisar a língua.

Já Fernanda e Jéssica, não sei se entendi muito bem a ideia de vocês, poderiam explicar melhor?

Abraços!

kekinhacat_16 disse...

Oi professora!
Eu quiz dizer que:
Ela comparou o homem que lhe rejeitou a uma besta e a besta por ferir,a mulher achava que era motivo para odiar e não para cintinuar tudo bem como estavam fazendo os animais em que ela visitava as jaulas.
Ela procurava o ódio,mas descobriu que embora eles,os animais, pudessem machucar ainda não era o suficiente para achar o ódio que ela procurava.
No mundo daqueles animais estava sempre tudo bem.

débora disse...

Podemos observar , q ela foi procurar o ódio até mesmo nos animais ,imagino eu q ela vai passando na frente das jaulas divagarsinho e vendo macacos felizes como ervas,macacos se entrepulando suaves,a macaca com olhar resignado de amor e a outra macaca dando de mamar .
Ali ela não acha e ali ela tem fluxo de conciência , imaginou eu na hora ela pensa assim ,poxa até aqui eu não consigo achar ódio e para mim ela , e eles fiseram com ela e ela não consegue ódiar isso .
Débora Galvão N:7

Igor disse...

"Eu te odeio", disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. "Eu te odeio", disse muito apres¬sada. Mas não sabia sequer como se fazia. Como cavar na terra até encontrar a água negra, como abrir passagem na terra dura e chegar jamais a si mesma?"

Ela vai até o zoológico com o intuito de encontrar a "selvageria" que ela tanto procura para usá-la em um homem que como diz o trecho do texto "cujo crime único era o de não amá-la",porém não a encontra nos animais em que ela tinha tanta certeza que teriam esse ódio, pelo contrário, em vez de "selvageria" encontra calmaria oque acaba frustrando-a.

Igor n°14

Tainara disse...

"Eu te odeio", disse ela para um homem cujo crime único era o de
não amá-la. "Eu te odeio", disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. Como cavar na terra até encontrar a água negra, como abrir passagem na terra dura e chegar jamais a si mesma? Andou pelo Jardim Zoológico entre mães e crianças. Mas o elefante suportava o próprio peso."

Nesse parágrafo ela estava muito revoltada, por não achar ódio em nada por onde andava, por mais que ela procurasse nada fazia ela odiar, quando teve a certeza disso, foi quando se deparou com o búfalo que lhe deu uma "lição"

Tainara Brito nº 37

Thiago disse...

Nele a protagonista, vinda de um fracasso amoroso de não ser correspondida, qer odiar. É provavelmente um mecanismo de defesa, de acordo com uma frase que se fixa em sua mente: “Onde aprender a odiar para não morrer de amor?” Dirige-se, portanto, ao zoológico, na esperança de q, em contato com formas tão primitivas, conseguisse tão destrutivo sentimento. No entanto, não encontra esse sentimento, muito menos atenção.

Thiago Nº40

Ruthy Guerra disse...

" Eu te odeio ", disse ela para um homem cujo crime único era o de não ama-lá. " Eu te odeio ", disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. "

Não tem como expressar um sentimento a outra pessoa sem que você mesmo saiba sentir ou ate mesmo entende-lo.Ela procura esse sentimento nas demais coisas,sem saber que a resposta se encontra nela nao nos animais...

Giselle Fleury disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Giselle Fleury disse...

" Mas é mor, é amor de novo " Ela buscava o ódio, algo que nunca havia sentido antes, buscava alguém que a ensinasse a senti-lo, para odiar alguém! MARIANA ALVES N°:25

Giselle Fleury disse...

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